
Tradução não-oficial da Apresentação dos editores do primeiro número da Revista O Maoísta.
Apresentação
Proletários de todos os países, uni-vos!
Diferentes análises em distintos documentos de partidos e organizações comunistas coincidem em considerar a situação internacional de crescentes desordens como a mais favorável para fazer avançar decididamente a revolução proletária mundial. Não obstante, a condição de superpotência hegemônica única do imperialismo ianque, a extensão de seu domínio se volta cada vez mais contra ele mesmo: junto a isto, cabe afirmar também que não pode sequer conjurar a crise na qual se desmorona. A ofensiva contrarrevolucionária de caráter geral convergente do revisionismo e do imperialismo contra o marxismo, o proletariado e a revolução, desatada desde os anos 80 do século passado por Gorbachov e sua perestroika e impulsionada pelo imperialismo ianque no começo dos anos 90, servindo-se do despenar da URSS social-imperialista para predicar o fim do comunismo e anunciar sua “Nova Ordem”, já perdeu força e começa a declinar.
Em um visionário trabalho teórico, Lenin caracterizou o imperialismo como o capitalismo monopolista, parasitário ou em decomposição e agonizante; esta síntese magistral ficou plasmada em um pequeno livro intitulado: O imperialismo, fase superior do capitalismo; neste texto Lenin expôs com exatidão científica as leis de desenvolvimento do capitalismo sob o domínio dos monopólios, identificando nitidamente que “as particularidades políticas do imperialismo são a reação em toda a linha”, é uma tendência até a violência, disse Lenin. Ademais, insistia “na impossibilidade da unidade com os oportunistas na época do imperialismo”, atribuindo “importância vital” a esta última questão. Palavras proféticas e señeras que devemos celebrar 100 anos após serem escritas.
A situação atual do Movimento Comunista Internacional se caracteriza pela dispersão no terreno ideológico primeira e principalmente, assim como também no terreno político e organizativo.
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