A origem da opressão feminina (Movimento Feminino Popular, 2018)

Nota do blog: Publicamos continuação (parte 2) do documento do Movimento Feminino Popular. Nessa etapa, trata-se sobre a origem da opressão feminina. Por ocasião do Dia Internacional da Mulher Proletária.


Origem da opressão feminina:
surgimento da propriedade privada, sociedade de classes

A concepção marxista define que a situação da mulher e do homem é condicionada pelo fato deles pertencerem à classe exploradora ou à classe explorada, sendo, portanto, essa a única condição que define a posição que cada um ocupa na sociedade: Para o marxismo, assim como o homem, a mulher é um conjunto de relações sociais historicamente organizadas e mutantes em função das variações da sociedade em seu processo de desenvolvimento; a mulher é, pois, um produto social e sua transformação exige a transformação da sociedade.
No estágio inicial de desenvolvimento da humanidade – denominado comunismo primitivo – anterior à existência da propriedade privada e da divisão da sociedade em classes antagônicas, a divisão social do trabalho ocorria de maneira natural, sem qualquer objetivo econômico, como acumulação ou herança. Os indivíduos dessas primeiras formações sociais (gens) não tinham ainda acumulado bens de riqueza, viviam da coleta de frutos e da caça. Mulheres e homens exerciam funções diferenciadas, porém de importância equivalente no processo geral de produção dos bens necessários à sobrevivência.
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A questão feminina e o marxismo (Movimento Feminino Popular, 2018)

Nota do blog: Publicamos documento do Movimento Feminino Popular, retirado do atual site do MFP (http://sites.google.com/sites/brasilmfp), por ocasião do Dia Internacional da Mulher Proletária.


A história da humanidade tem sido, há milênios, desde o surgimento da propriedade privada, uma história de exploração e dominação de uma classe por outra, mas tem sido também, uma história de luta combativa dos explorados contra os exploradores. Desde então duas ideologias se confrontam: a dos opressores e a dos oprimidos. Na época contemporânea, na qual vivemos, as duas ideologias em confronto são a ideologia burguesa e a ideologia proletária. O marxismo é a ideologia do proletariado e hoje, mais desenvolvido, o marxismo-leninismo-maoísmo é a que ilumina a luta dos explorados, reafirmando que só com a revolução para a tomada do poder pelas classes exploradas é possível se libertar a Humanidade da exploração e dominação e se construir uma sociedade justa.
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O estilo de trabalho de praticar a crítica e a autocrítica (PCCh, 1974)

Nota do blog: Publicarmos a seguir trecho do documento partidário Uma compreensão básica do Partido, do Partido Comunista da China, de 1974. Aqui os camaradas chineses apontam diretrizes gerais acerca da crítica e da autocrítica, a sua validez como método, o modo correto de aplicá-las, o modo correto de recebê-las e proceder a elas; e o que se processa com sua aplicação: sujeição do indivíduo ao coletivo, da minoria à maioria, dos órgãos inferiores aos superiores; a retificação de erros e o assumimento do que é o correto. Em suma, o motor para solucionar as contradições no seio do povo.


Uma compreensão básica do Partido

O estilo de trabalho de aplicar a crítica e a autocrítica

A crítica e a autocrítica são afiadas armas com as quais se fortalece a construção do Partido no plano ideológico, consolida sua unidade a aumenta sua capacidade de combate. Objetivamente, existem contradições dentro do Partido. Existe o reflexo das contradições de classe e das contradições entre o velho e o novo da sociedade dentro do Partido. A crítica e autocrítica constituem o meio básico com o qual se trava corretamente a luta interna do Partido e resolve as contradições internas do Partido. Ao longo de todo o período histórico do socialismo, já que ainda existem as classes, as contradições de classe e da luta de classes, as velhas ideias, a velha cultura e os velhos costumes da burguesia e de outras classes exploradoras influenciam aos membros de nosso Partido e corroem seu corpo a cada dia e a cada minuto. Para combater a infecção causada no corpo de nosso Partido pelo pó e pelos germes políticos da burguesia, e para resistir à corrupção dos membros do Partido pelas ideias burguesas e as ideias das outras classes exploradores, devemos travar uma luta ideológica ativa e derrotar todas as ideias não proletárias contrapondo-as a ideologia proletária. As lutas internas do Partido devem ser reguladas por métodos corretos. No caso de problemas ideológicos no seio do povo, não devemos ser abusivos nem utilizar os punhos ou as armas. Para resolver estas disputas, só devemos utilizar os métodos de discussão, persuasão, crítica e autocrítica. Devemos ver que a crítica e a autocrítica são utilizadas para desenvolver as coisas positivas, superas as deficiências, corrigir os erros e, assim, sobre a base de uma correta linha, fortalecer a unidade e a consolidação do Partido.

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Viva os 200 anos do nascimento do grande Karl Marx! (Partidos e Organizações marxistas-leninistas-maoistas, 2018)

Tradução não-oficial de documento recebido em nosso correio eletrônico


Proletários de todos os países, uni-vos!

Declaração Conjunta

Viva os 200 anos do nascimento do grande Karl Marx!

Este anto o proletariado e todos os explorados e oprimidos do mundo celebram os 200 anos do nascimento do grande Karl Heinrich Marx. Com transbordante júbilo nós comunistas celebramos em todo o mundo ao fundador de nossa ideologia. Com Marx e o marxismo, se abre o grandioso capítulo na história da humanidade onde os homens, munidos com a ideologia do proletariado, podem compreender cientificamente as leis da sociedade e do pensamento, começando assim a luta consciente por acabar com a sociedade de classes e avançar até o glorioso comunismo.

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Resumos do diário do camarada Wang Chie (China Popular, 1966)

Nota do blog: Publicamos a seguir trechos do Diário do camarada Wang Chie. Apresentação segue abaixo.


Nota: O camarada Wang Chie foi chefe da esquadra da 1ª companhia de engenheiros de uma unidade do Exército Popular de Libertação em Chinán, província de Shandong. Nasceu na mesma província, distrito de Chinsiang, em 1942. Ingressou no Exército Popular de Libertação em agosto de 1961 e em fevereiro do ano seguinte foi admitido na Liga da Juventude Comunista da China. Durante três anos consecutivos foi eleito soldado de “cinco vezes nota 10” e foi encaminhado, em duas oportunidades, por mérito em terceiro grau. Em julho de 1965, Wang Chie foi destinado ao distrito de Peisien, província de Chiang-sú, para ajudar a treinar os combatentes da Comuna popular de Changlou. Enquanto treinavam, foi aceso acidentalmente o pavio de uma carga de explosivos, pondo em perigo a vida dos combatentes e quadros das Forças Armadas populares que se encontravam próximos. Sem o menor assombro de temor, Wang Chie sacrificou com valentia sua vida para salvar seus companheiros. Após sua gloriosa morte, o Comitê do Partido de sua unidade, procedendo com base na solicitude do próprio Wang Chie, logo examinaram seus antecedentes e conduta geral, foi admitido postumamente como membro titular do Partido Comunista da China.

O Jiefangjun Bao (Diário do Exército de Libertação) incluiu dois resumos do diário de vida de Wang Chie, uma em outubro e a outra em novembro do ano passado. Traz numa nota da redação o seguinte: “Seu diário é um registro de como ele estudava e aplicava de maneira viva o pensamento de Mao Tsetung e elevava a sua consciência proletária. É um registro verdadeiro e emotivo de como servir ao povo com todo o coração. Constitui um excelente e vivo material de estudo”.

“Jamais atos de heroísmos são produzidos por acidente. Eles têm sua origem no pensamento de Mao Tsetung. Através de seu diário, podemos ver que o camarada Wang Chie, quando surgiu a necessidade, foi capaz de sacrificar sua própria vida sem a mínima incerteza, precisamente porque estudou com diligência as obras do Presidente. Mao, assimilava constantemente o alimento revolucionário, reafirmando a todo momento sua ideologia e elevando sua consciência proletária.

Um homem não deve ser julgado apenas pelo que diz, senão, e principalmente, pelo o que faz. Lenin considerou isto como uma verdade marxista. Seriedade e disciplina ao estudar o pensamento de Mao Tsetung é o que deve ser apreendido do camarada Wang Chie. Ele integrou o estudo e a prática – o que foi dito, foi feito. Na vida corrente ou no momento crucial quando teve que escolher entre a vida e a morte, soube tomar o pensamento de Mao Tsetung como guia para a ação.

Ao comemorar o 1º aniversário de sua morte, publicamos o primeiro resumo de seu diário de vida.

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