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Partido Counista da China (1964): É necessário criticar a fundo a teoria da “base econômica sintetizada”

Republicamos um dos textos integrantes do compilado Três Importantes Lutas na Frente Filosófica da China (1949-1964), disponível aqui no SaP na íntegra.

Achamos oportuna a republicação, particularmente deste texto, para a reflexão sobre o que os defensores da atual China revisionista defendem, senão as teses contra as quais a esquerda do PCCh, dirigida pelo Presidente Mao Tsetung e a Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP) se insurgiram.

Boa leitura.

É necessário criticar a fundo a teoria da “base econômica sintetizada”

Pouco depois da fundação da República Popular da China em 1949, Liu Shao-chi incitou Yang Sien-chen, seu agente nos círculos filosóficos, a propagar uma teoria da “base econômica sintetizada”, o que desatou uma grande luta na frente filosófica da China. Tratava-se de uma luta de princípios acerca do caminho a seguir na China, o socialista ou o capitalista, e se a China teria uma ditadura do proletariado ou uma ditadura da burguesia.

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Importante publicação de ‘A Carta Chinesa’ no Marxists Internet Archive (MIA)

Recebemos no nosso Correio notícia da importante publicação do livro “A Carta Chinesa: A grande batalha ideológica que o Brasil não viu”, editado pelo Núcleo de Estudos do Marxismo-leninismo-maoismo. No site, há indicação de que a publicação online é também da edição do próprio NEMLM.

É a primeira ve que a obra aparece na íntegra online.

O MIA é o maior acervo documental de obras marxistas e de outras correntes na internet.

O livro pode ser acessado no link.

25 de Março: Celebrar os 101 Anos do Partido Comunista do Brasil

Nos 101 Anos da fundação do Partido Comunista do Brasil, o blog Servir ao Povo disponibiliza para download o livro “O revisionismo albanês de Amazonas e sua crítica ‘demolidora’ do maoismo”, de Albenzio Dias Carvalho. O livro está em formato pdf para baixar e nos dias seguintes atualizaremos a postagem com o conteúdo do livro na íntegra em formato texto para web.

Apresentação dos Editores de Servir ao Povo

É com grande satisfação que nós, do blog Servir ao Povo, passamos a disponibilizar ao público a obra “O revisionismo albanês de Amazonas e sua crítica ‘demolidora’ do maoismo”, do destacado militante comunista Albenzio Dias Carvalho.

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5 de Março: Relembrar o natalício de Rosa Luxemburgo!

Rosa Luxemburgo, 5 de Março de 1871 – 19 de Janeiro de 1919

Dia 15 de Janeiro de 1919 se deu o assassinato brutal de Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo pelo governo dos social-democratas alemães. Liebknecht e Rosa foram dois proiminentes dirigentes comunistas revolucionários alemães que entregaram sua vida à causa do proletariado internacional (para mais detalhes, ver artigo do Núcleo de Estudos do Marxismo-Leninismo-Maoismo sobre a Revolução na Alemanha). O dia 5 de Março é a passagem do natalício da camarada Rosa Luxemburgo e esta se faz particularmente importante relembrar, em função de anos de polêmicas que esta sustentou com o grande Lenin em que cometeu muitos erros e, tendo retificado-os, hoje revisionistas e oportunistas de muitas colorações querem reabilitá-los. A camarada Rosa selou seu destino de classe com a mais alta cota de sacríficio, a cota de sangue. Em função disso relembramos as menções honrosas de Lenin a seu respeito.

Em um protesto contra o assassinato de Rosa e Karl, Lenin deu o seguinte discurso:

“Hoje a burguesia e os social-democratas estão jubilosos em Berlim – eles obtiveram sucesso em assassinar Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo. Elbert e Scheidemann que por quatro anos levaram os operários ao abate pelo bem da depredação, agora assumiram o papel de carrascos dos dirigentes proletários. O exemplo da revolução alemã prova que a democracia é apenas uma camuflagem para a pilhagem burguesa e para a mais violenta selvageria. Morte aos carrascos!”
(LENIN, Obras Escolhidas, 4a Ed. Inglesa, Progress Publishers, Moscou, 1972 Vol 28, p. 411)

Sobre Paul Levi querer republicar os escritos de Rosa Luxemburgo em que reafirmava seus erros:

“… Paul Levi quer agora cair nas graças da burguesia – e, conseqüentemente, de seus agentes, a II Internacional e II ½ Internacional – através da republicação precisamente daqueles escritos de Rosa Luxemburgo em que ela se encontrava equivocada.
Devemos responder a isso, citando duas linhas de uma boa velha fábula russa:

“As águias podem, às vezes, voar mais baixo do que as galinhas, porém as galinhas não podem jamais subir às alturas das águias.”

Rosa Luxemburgo equivocou-se na questão da independência da Polônia.
Equivocou-se, em 1903, em sua apreciação do menchevismo.
Equivocou-se na teoria da acumulação do capital.
Equivocou-se quando, em julho de 1914, juntamente com Plekhanov, Vandervelde, Kautsky e outros, defendeu a unificação dos bolcheviques com os mencheviques.
Equivocou-se em suas anotações redigidas no cárcere de 1918 (nesse sentido, corrigiu a maioria de seus erros, depois de abandonar o cárcere, no fim de 1918 e no início de 1919).
Porém, apesar de todos os seus erros, Rosa foi e permanece sendo uma águia. E não apenas os comunistas de todo o mundo irão velar pela sua memória, senão ainda sua biografia e suas obras completas (a publicação das quais está sendo incomensuravelmente retardada pelos comunistas alemães que podem apenas ser em parte desculpados por conta das tremendas perdas que estão sofrendo em sua severa luta) servirão como úteis manuais para o treinamento de muitas gerações de comunistas em todo o mundo.

«Desde 4 de agosto de 1914, a Social-Democracia Alemã tornou-se um cadáver fedorento »

Essa declaração de Rosa Luxemburgo há de tornar famoso o seu nome na história do movimento da classe operária internacional.

E, naturalmente, no pátio traseiro do movimento da classe operária, entre os montes de esterco, galinhas como Paul Levi, Scheidemann, Kautsky e toda aquela sua fraternidade, vão cacarejar sobre os erros cometidos pela grande comunista. A cada pessoa deve-se dar o que lhe pertence.”
(LENIN, Obras Escolhidas, 2a Ed. Inglesa, Progress Publishers, Moscou, 1965, Vol. 33, pp. 204–2011);

E, ainda, na abertura do I Congresso da Internacional Comunista:

“Em nome do Comitê Central do Partido Comunista da Rússia, declaro aberto o I Congresso da Internacional Comunista.
Em primeiro lugar, peço a todos os presentes que se levantem de suas cadeiras em memória dos melhores representantes da III Internacional: Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo.”
Discurso de Abertura do I Congresso da III Internacional, V. I. Lênin, 2 de Março de 1919.

Todos os anos em Janeiro, na Alemanha se dão as passeatas conhecidas como ‘LLL’ (Lenin, Liebknecht, Luxemburgo). Em 2023 estas se deram sob direção dos marxistas-leninistas-maoistas e teve como centro a celebração da fundação da Liga Comunista Internacional (LCI).

Viva os 80 anos da Batalha de Stalingrado! – CI-IC.org: “No 80o aniversário da vitória de Stalingrado”

No aniversário de 80 anos da grande Batalha de Stalingrado, ponto alto da vitória sobre o nazifascismo, reproduzimos tradução em português do texto publicado pela Revista Internacional Comunista (CI-IC).

Também deixamos indicação de alguns vídeos, dentre eles, especialmente a película filmada em 1949, de direção de N. Petrov, “A Batalha de Stalingrado”, o primeiro e melhor filme sobre a batalha, destacando o papel de direção da guerra do generalíssimo Marechal Stalin, como grande artífice da vitória sobre o nazismo.

Viva o grande Camarada Stalin!

Viva o heroico Exército Vermelho Soviético!

Viva a Revolução Proletária Mundial!

Abaixo a guerra imperialista! Viva a Guerra Popular Mundial!

Filme: A Batalha de Stalingrado (1949 – N. Petrov):

No 80o aniversário da vitória de Stalingrado

Proletários de todos os países, uni-vos!

Em sua “Declaração Política e de Princípios”, a Liga Comunista Internacional, justa e corretamente declarou: “Assumimos a posição do Presidente Mao sobre o papel do camarada Stalin de que ele foi um grande marxista. Ademais, ter em conta que foi ele quem brilhantemente definiu o leninismo. Os comunistas hoje temos a tarefa de assumir a defesa de seu papel na Segunda Guerra Mundial, na Internacional Comunista, particularmente seu VII Congresso Mundial”. Este último será central para este artigo que celebra a tremenda vitória da batalha de Stalingrado.

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‘Viva os 100 anos da fundação! Retomar e desenvolver Luis Emilio Recabarren!’ (Fração Vermelha do Partido Comunista do Chile)

Tradução não-oficial.

Várias ações de embandeiramento, colagem de cartazes e pichações foram realizadas na comuna de Parral, região de Maule, por ocasião do 100º aniversário da fundação do Partido Comunista do Chile

Proletários de todos os países, uni-vos!

Viva os 100 anos da fundação do Partido Comunista do Chile!

Retomar e desenvolver Luis Emilio Recabarren!

Há 100 anos, um importante contingente do proletariado de nosso país, dirigido por Luis Emilio Recabarren, fundou o Partido Comunista do Chile. Não foi uma mera mudança de nome. Fê-lo no meio de uma longa luta contra aqueles que negavam o marxismo, o socialismo, a ditadura do proletariado e a violência revolucionária. Ele fundou o Partido seguindo o exemplo de Lenin e da Revolução Russa, e por esta razão Recabarren se reafirmou no marxismo-leninismo para cumprir esta importante tarefa.

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Partido Comunista do Brasil – Fração Vermelha (PCB-FV): ‘Levantar alto a bandeira vermelha da IC e do seu VII Congresso’ (fevereiro, 2020)

Tradução não-oficial.

Proletários de todos os países, uni-vos!

Levantar alto a bandeira da Internacional Comunista e do seu VII Congresso

I – Introdução

A crise geral do imperialismo se agrava formidavelmente agudizando suas contradições fundamentais, principalmente a que opõe nações/povos oprimidos ao imperialismo, empurrando amplas massas populares a rebelarem-se contra a exploração, opressão, a subjugação nacional e guerras de agressão imperialista. Nas sublevações das massas destacam-se as lutas armadas de libertação nacional e especialmente a heroica persistência das guerras populares do Peru, Índia, Filipinas e Turquia. Além do mais, resultante do agravamento da contradição entre proletariado e burguesia nos países imperialistas, aumenta e radicaliza-se o protesto das camadas mais profundas do proletariado neles, contra as brutais “políticas de austeridade” de seus governos e cada dia mais contra estes mesmos governos da burguesia imperialista. Por sua vez, as contradições interimperialistas intensificam-se na luta por nova partilha do mundo por meio de relações de pugna e conluio. Nelas o USA, como superpotência hegemônica única, inimigo No 1 dos povos do mundo, tem sua hegemonia questionada na rivalização com a superpotência atômica Rússia e outras potências como China, etc., das quais Alemanha pugna por estabelecer sua hegemonia na Europa e das contradições que opõem outras potências a cada uma destas primeiras. Todos estes acontecimentos caracterizam a situação mundial como de crescente situação revolucionária em desenvolvimento desigual, dentro da qual estão se dando reconstituição e constituição de partidos comunistas militarizados, para desatar novas guerras populares como parte da luta por impor o maoismo como único mando e guia da revolução proletária mundial.

Neste contexto histórico e como produto dessa agudização da luta de classes no mundo e elevação da luta de duas linhas no MCI, cujo processo de dispersão já se reverteu (no fundamental) com os avanços de reunificação, através da crescente unidade de sua esquerda, é que marchamos para a realização da I Conferência Internacional Maoista Unificada (CIMU). Conferência que dará luz a uma Nova Organização Internacional do Proletariado (NOIP), significando um passo adiante na luta por reconstituir a Internacional Comunista, sob o mando e guia do marxismo-leninismo-maoismo. Evento este de tamanho significado após décadas de dispersão, ao tratar dos mais candentes problemas da luta de classes e do MCI atuais, coloca para si como tarefa imprescindível tomar a posição que deslinde cabal e resolutamente com o revisionismo, o trotskismo e todo o oportunismo acerca de problemas fundamentais da experiência histórica da luta do proletariado internacional, da revolução proletária em geral e do Movimento Comunista Internacional em particular.

Dentre esses se destaca de forma inequívoca, por sua grandiosidade e transcendência, o VII Congresso da Internacional Comunista (Comintern), de meados de 1935, que enfrentou problemas fundamentais da época e cruciais para o Movimento Comunista Internacional naquela tão particular situação de ascenso do fascismo e desabalada corrida imperialista por nova partilha do mundo, por nova guerra mundial e de grave ameaça à União Soviética e à ditadura do proletariado, situação de gigantesco desafio para a Revolução Proletária Mundial (RPM). VII Congresso no qual se condensou e plasmou o papel magistral da direção (chefatura) do camarada Stalin.

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PCB (FV): Repúdio ao covarde assassinato do Camarada Oris do PCF!

Proletários de todos os países, uni-vos!

Brasil, novembro de 2021

Ao CC do Partido Comunista das Filipinas

Repúdio ao covarde assassinato do Camarada Oris do PCF!

O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (Fração Vermelha) se dirige ao Comitê Central do Partido Comunista das Filipinas, a seus dirigentes, quadros e militantes, ao heroico Novo Exército do Povo das Filipinas (NPA), a seu Comando Nacional de Operações, a todos os seus mandos e combatentes, assim como a todas as massas e bases revolucionárias que lutam sob sua direção, para manifestar nossa profunda e fraternal dor pela morte do Camarada Oris (Jorge Madlos).

O Camarada Oris foi covardemente assassinado pelo exército reacionário do genocida Duterte, entre a cidade de Impasugong e a Rodovia Nacional, no último 29 de outubro, quando se encontrava junto a seu assistente médico, o Camarada Pika (Eighfel De la Peña). O regime reacionário tenta agora, em vão, montar um cenário de encontro/enfrentamento. Ainda que seja publicamente conhecido que ambos camaradas estavam desarmados nesse momento. Em um comunicado, o Partido Comunista das Filipinas enfatiza a responsabilidade do general Brawner, de seus homens e dos oficiais do 403º Batalhão de Infantaria no assassinato dos camaradas Oris e Pika. Denuncia que os corpos dos combatentes não foram entregues às suas famílias e ficaram sob o controle do velho Estado.

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